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sábado, 30 de julho de 2016

O continente americano


O continente americano destaca-se por sua grande extensão no sentido norte-sul e pela variedade de solos, climas e formações vegetais.

É o segundo maior do mundo, com área de 42.209.248 Km2

A regionalização por critério geográfico, assim como ocorre com o espaço mundial, existem diferentes formas de regionalizar a América. Os dois critérios mais comuns de regionalização levam em consideração: a localização das terras, a colonização e o desenvolvimento socioeconômico do país, ao instituir suas formas de organização social e o modo de produção.

Na América, destacam-se quatro grandes formas de relevo, que se distinguem uma da outra pela altitude: as altas cordilheiras do oeste, as planícies e as depressões do centro e os planaltos e montanhas antigos desgastados do leste. O relevo e a hidrografia foram muito importantes no processo de ocupação do continente americano e na distribuição atual da população.Cerca de 972 milhões de habitantes da América ocupam os territórios de forma desigual. Essa distribuição irregular é explicada por fatores históricos, econômicos e naturais — entre os quais estão as tendências de concentração urbana em zonas litorâneas, o padrão de povoamento surgido com a colonização europeia e a dificuldade de ocupação das altas montanhas e dos desertos. 

Os índices mais altos de densidade demográfica são encontrados na porção leste, a primeira do continente americano a ser colonizada pelos europeus. O relevo, constituído principalmente por planaltos de baixa altitude, e as extensas formações vegetais que existiam na região favoreceram a ocupação humana.

Os extremos norte e sul da América apresentam as menores densidades, em virtude de seu clima muito frio.
As porções central e oeste do continente apresentam baixa densidade demográfica. No centro, esse índice se relaciona à presença da Floresta Amazônica e de extensões áridas e semiáridas na América do Sul. Já na América do Norte, a ocupação humana na porção central é dificultada pela ocorrência de climas muito secos. No oeste, tanto na América do Sul como na América do Norte, um fator limitador para o povoamento é o relevo montanhoso.

América Anglo-Saxônica

Na segunda metade do século XIX, a América Anglo-Saxônica, em especial os Estados Unidos, passou por um período de crescimento econômico que promoveu melhorias das condições de vida e redução das taxas de mortalidade. Isso proporcionou um rápido crescimento da população, relacionado também à vinda de muitos imigrantes.

No início do século XX, as taxas de natalidade diminuíram, influenciadas pelo alto custo da criação dos filhos, pela entrada da mulher no mercado de trabalho, pela disseminação de métodos anticoncepcionais e pelo planejamento familiar. A partir de 1950, a redução da natalidade, associada a um rigoroso controle da imigração, resultou na queda do crescimento demográfico.

América Latina

Na América Latina, os acontecimentos se deram de modo diferente. Justamente no período em que o número de habitantes da América Anglo-Saxônica começava a diminuir, nos países latino-americanos iniciava-se uma explosão demográfica. Houve aumento nas taxas de natalidade e redução da mortalidade como consequência de melhorias médico-sanitárias: campanhas de vacinação, investimento em atendimento médico-hospitalar, tratamento de água e coleta de lixo e esgoto.

O território americano é rico em recursos naturais que são explorados de várias maneiras: a formação geológica do continente propicia a exploração de recursos minerais; a presença de dois oceanos, que banham as costas leste e oeste do continente, favorece a atividade pesqueira; a existência de uma extensa rede hidrográfica facilita a obtenção de energia elétrica; os diversos tipos de clima, as variadas formas de relevo e os diferentes tipos de solo contribuem para a prática da agropecuária.

Fonte: http://www.moderna.com.br/geografia.

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