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quinta-feira, 28 de março de 2019

FEMIC 2018 RAQUETE DE MÓDULO FOTOVOLTAICO


A Feira Mineira de Iniciação Científica (FEMIC) é um movimento pedagógico
independente e multidisciplinar de incentivo à ciência, tecnologia e inovação no
ambiente das escolas públicas e privadas brasileiras, focando na promoção e no
estímulo de crianças, jovens e adultos para o desenvolvimento de projetos de Iniciação
Científica nas diferentes áreas do conhecimento. A FEMIC é um evento com caráter
cíclico e anual de planejamento, execução e apresentação de trabalhos investigativos de
ensino, pesquisa e extensão, além de um movimento de formação e capacitação para
carreiras científicas e tecnológicas.
Em 2018, ano da segunda edição da FEMIC, a mesma foi realizada pela
Associação Mineira de Pesquisa e Iniciação Científica (AMPIC) recebendo a
colaboração do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Meio Ambiente e Saúde

(NEMAS) da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE-
UEMG) e da Secretaria de Educação da Prefeitura de Mateus Leme (SEMED, PMML).

A feira aconteceu entre os dias 15 e 17 de agosto, na cidade de Mateus Leme, Minas
Gerais, cidade consolidada pela AMPIC, como berço mineiro da Iniciação Científica.
A 2a FEMIC assumiu como papel social o compromisso de incentivar a
criatividade e o protagonismo de estudantes e professores para a iniciação científica.
Desenvolveu-se com o objetivo de, principalmente, fortalecer a educação científica na
educação básica, estimulando e promovendo ações de pesquisa, divulgação e população
da ciência, tecnologia e inovação, primando-se pela sua abrangência e excelência.
Nesta 2a edição, a FEMIC recebeu 184 trabalhos de estudantes entre 4 e 21 anos
de idade, sendo 35 trabalhos modalidade Júnior (Educação Infantil e 1o ao 5o ano do
Ensino Fundamental), 98 trabalhos na modalidade FEMIC Jovem (6o ao 9o ano do
Ensino Fundamental, Ensino médio e Ensino Técnico) e 51 trabalhos na modalidade
FEMIC universitária (universitários, pesquisadores e profissionais diversos). Em
números a 2a FEMIC conquistou a participação de 455 estudantes, 130 professores, 61
escolas de Educação Básica em 33 cidades de 10 estados brasileiros.
A segunda FEMIC marcou sua história como sendo a maior feira de Iniciação
Científica de Minas Gerais e uma das mais importantes do Brasil, consolidando-se
como um importante movimento educacional que contribuiu significativamente para o
desenvolvimento da educação científica direta e indiretamente, com plenitude e
responsabilidade social.

Mateus Leme, agosto de 2018.
Profa Me. Fernanda Aires Guedes Ferreira
Coordenadora Geral da FEMIC


RAQUETE SOLAR / FOTOVOLTAICA
Ingrid Raisse Andrade de Almeida, Stephany Cristina Maia, Laura Vitória Pereira, Adriano BreguncciPontello (Orientador), Fernanda Soares Rodrigues (Coorientadora).

Escola Municipal Professora Carmelita Carvalho Garcia-CAIC
Anos Finais do Ensino Fundamental Ciências Humanas

No projeto ocorreu a construção de uma raquete alimentada por energia solar, usando placa fotovoltaica, com alunos do 8º ano da Escola Municipal Carmelita Carvalho Garcia Ibirité-MG, a motivação se deu pela existência de insetos na escola e a utilização do instrumento de energia a baixo custo. Sendo o objetivo conscientizar, criar multiplicadores para assuntos de uso de energia, através da confecção da raquete solar, e matar os mosquitos. O trabalho se iniciou com um Questionamento, incentivando a pesquisa de energia solar, assim os alunos que se sobressaíram e dedicarão foram os participantes. Para tantos alguns pontos foram questionados: o traçado do sol no decorrer da manhã; a incidência ou não nas salas de aula e o desperdício do potencial da energia solar pela escola. A raquete foi confeccionada fixando uma placa fotovoltaica de 5V no encordoamento metálico da raquete, permitindo a captação da radiação solar e transformada em energia elétrica, passa por fios, negativo e positivo, para o circuito elétrico. Nesse circuito foi instalado um diodo, com o objetivo de estabilizar a potência energética para 2,5V. O circuito elétrico além de transferir a energia para o encordoamento metálico, para a bateria, e possibilita ligar e desligar. Para isso foram necessárias aulas de iniciação à eletrônica, segurança de trabalho e utilização de ferramentas. Na escola foi realizado campanha, com os docentes, para coletar raquetes sem funcionamento. Com o propósito de consertá-las, adaptando-as às técnicas do projeto da placa fotovoltaica. Resultando para a comunidade escolar: a raquete de matar mosquito, movida a energia solar, contribuindo com a diminuição do consumo energético, na redução do valor da conta de energia, além do estímulo ao uso da fonte solar. Além dos ganhos para a educação: a aplicação da interdisciplinaridade, iniciação científica e atividades extraclasses; a discussão e conscientização em relação ao uso de energia elétrica na escola e em casa. Considerado pelos docentes como projeto empreendedor, multidisciplinar, a raquete solar pode se tornar um produto inovador no mercado, com carregador universal USB de 5V e a utilização da energia solar, para automatizar a irrigação da horta da escola. Palavras chave: Energia, Fotovoltaica, Conscientização.

Lapinha da Serra