Projeto da raquete solar / fotovoltaica para apresentar no Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017, realizado pelos alunos do 8º ano da escola municipal Professora Carmelita Carvalho Garcia - CAIC.
A motivação inicial foi aproveitar a energia solar de
forma inovadora em uma raquete convencional de matar mosquitos. Com a
utilização de uma raquete solar é possível evidenciar a funcionalidade e as
possibilidades de uma placa fotovoltaica.
A raquete elétrica de matar mosquitos foi utilizada por
ser um mecanismo elétrico acessível, de tecnologia simples, de baixo custo que
possibilita a utilização de energia solar no seu funcionamento.
O interesse pelos alunos veio à tona quando o protótipo
da raquete solar ficou pronta e funcionando. Utilizando uma tecnologia “supostamente”
simples de adquirir energia elétrica disponível e gratuita.
O objetivo que pretendemos é sensibilizar os alunos para
a mudança de hábitos em relação ao uso da energia elétrica convencional,
seguindo, para avançar na etapa de conscientizá-los ao uso de energias
renováveis, adquiridas por baixo custo.
A questão chave identificada nesse tema foi, a
descoberta da possibilidade de cada aluno gerar energia renovável a custo quase
zero, com o mínimo de impacto natural possível. Assim aguçando a criatividade
em relação a utilização da placa fotovoltaica e consequentemente a energia
solar.
O projeto possibilitou a iniciação em segurança em circuitos
elétricos, geração e transformação de energia aos alunos do 8º ano, assim como,
a possibilidade de criar agentes multiplicadores contra o ataque do mosquito
nas dependências da escola. Além de aguçar a criatividade para projetos em energia
solar na escola, como o estudo de dois projetos já iniciados, o primeiro; um
circuito elétrico simples com placa fotovoltaica, fixada em uma capinha de
celular, com o objetivo de carregar o celular, o segundo projeto, utiliza a
raquete solar de matar mosquitos, também como carregador USB de 5V.
O projeto foi realizado com a finalidade de
sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar para a importância e os
benefícios da geração e uso de energias renováveis. Como nossa escola participa
do programa municipal “Escola Sustentável”, foi aliado ao tema proposto pelo
Prêmio Arcelor Mittal de meio ambiente 2017: meio ambiente e ciência: a energia
de minha cidade. Para isso foi aplicado coletivamente o desafio do Quiz. Os
alunos Superquentes foram selecionados para desenvolver um projeto que
aproveite a energia solar de forma mais inteligente e que seja consciente e
sustentável. Uma das questões observadas foi sobre o traçado do sol no decorrer
da manhã, sua incidência ou não nas salas de aula e o desperdício do potencial
da energia solar pela escola. Levando em conta que o potencial solar é
constante.
Como resultado, foi escolhido o projeto que fosse
simples e funcional para nossa comunidade escolar: usar uma raquete de matar
mosquito, que funciona por energia solar.
O grupo fixou uma placa fotovoltaica de 5V no
encordoamento metálico da cabeça da raquete, permitindo que a radiação solar
seja captada. Em seguida essa radiação transformada em energia elétrica passa por
dois fios, negativo e positivo, para o circuito elétrico. Nesse circuito foi
instalado um diodo, com o objetivo de estabilizar a potência energética para
2,5V. O circuito elétrico além de transferir a energia para o encordoamento
metálico e para a bateria, permite que a raquete possa ser ligada e desligada. Quando
desligada a energia é armazenada em uma bateria, dessa forma permitindo que a
raquete solar seja utilizada à noite ou na falta de energia elétrica convencional
do local.
O desenvolvimento do projeto incluiu aulas de iniciação
à eletrônica básica, incidência solar e reutilização de materiais.
O projeto da raquete solar será apresentado na Feira de
Ciências, em 16 de setembro de 2017. O resultado positivo do projeto estimulou
a consciência criativa dos alunos do 8º ano a desenvolveram outro projeto: a
utilização da energia solar, para automatizar a irrigação da horta da escola.
A equipe docente foi desafiada a participar de forma
multidisciplinar, principalmente por se tratar de energia renovável e as
questões de ataque aos mosquitos hospedeiros.
Considerado pelo corpo docente como um projeto
empreendedor multidisciplinar, a raquete solar pode se tornar um produto
inovador no mercado.
Foi produzido um circuito elétrico solar simples em uma
raquete de matar mosquito.
A solução foi a utilização de radiação solar,
transformada em energia elétrica, para gerar carga elétrica a uma raquete de
matar mosquito. Dessa forma, não necessitando de energia elétrica convencional
para gerar carga elétrica para a raquete funcionar.
A busca por soluções energéticas sustentáveis ligadas a
possibilidade do cidadão em gerar sua própria energia elétrica, somado ao
benefício à saúde, despertaram para o desenvolvimento desse projeto.
Como conclusão o projeto favoreceu a conscientização
dos alunos e corpo docente, no que se refere a importância da utilização
racional da energia, e como é mal aproveitado a fonte solar disponível. O projeto contribuiu para a visão
empreendedora e a criatividade dos alunos. Como exemplo, temos a continuidade
desse projeto, utilizando o mecanismo da raquete solar como carregador universal
USB de 5V.
Os ganhos identificados para a Escola, aborda a aplicação
de conteúdos interdisciplinares, iniciação científica e atividades extraclasse.
Criou-se a oportunidade para discutir sobre o nível de conscientização dos
alunos em relação ao uso de energia elétrica na escola e em casa.
Os Alunos, se relacionaram com temas transversais, além
de estimular a criatividade sobre as possibilidades de projetos, experiências
científicas e empreendedoras em energia renovável. O despertar para a
necessidade de mudança de hábitos na geração e usos energéticos. Despertando a
sensação de mudança e o constante questionamento “ Porque essa tecnologia não
foi aplicada antes no mundo? E porque não se aplica em tudo? ” Aí foi lançado o
desafio. Por que não fazer? Dessa forma o horizonte foi se abrindo e a
inspiração surgindo.
A Comunidade se beneficiará com utilização da raquete,
principalmente em relação a diminuição do consumo energético, consequentemente
redução do valor da conta de energia, além do estímulo ao uso da fonte solar.
Contribuindo também com a diminuição dos insetos nas residências.
O projeto será apresentado na feira de Ciências,
momento para a divulgação e o fator “agente multiplicador” agir.
Para os Docentes o projeto tornou-se dever,
entendendo que, todos se beneficiam em torno de um projeto prático, inovador,
envolvedor e necessário.
Existe a intenção de
continuar com o projeto, além de ser possível seguir com sua realização. O
projeto da raquete solar, atuará nas campanhas de combate ao mosquito Aedes Aegypti, na escola. A proposta é
que um novo projeto se desenvolverá com o objetivo de ter uma “raquete solar
carregador universal USB 5V” possibilitando ampliar suas funções.
Houve inovação na maneira de conduzir o projeto com os
alunos. Foram necessárias aulas de iniciação à eletrônica, segurança de
trabalho e aprendizagem sobre a utilização de ferramentas como chave de fenda,
alicate, solda, fios, baterias em aulas práticas. Transformando a sala de aula
em um laboratório. Na
escola foi realizado uma pequena campanha, com os docentes, para coletar
raquetes que não funcionavam. Com o propósito de consertá-las, adaptando-as às
técnicas do projeto da placa fotovoltaica.
Sim, os professores de ciências aderiram à metodologia
utilizada, principalmente na horta da escola, onde o potencial energético solar
será utilizado na horta, através da energia solar, para alimentar um irrigador
automático para a horta.
Alunos participantes:
Ingrid Raisse
AndradedeAlmeida, Isabel Cristina Parreiras, Keren Rodrigues de Holanda, Stephany
Cristina Maia, Maria Clara Evangelista Gualberto Silva, Maria Eduarda Pires
Fernandes, Thiago Bruno Neves de Carvalho, Laura Vitória Pereira.
Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017. Final, 03/10/2017.
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