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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

RAQUETE SOLAR / FOTOVOLTAICA



Projeto da raquete solar / fotovoltaica para apresentar no Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017, realizado pelos alunos do 8º ano da escola municipal Professora Carmelita Carvalho Garcia - CAIC.
 IBIRITÉ-MG


A motivação inicial foi aproveitar a energia solar de forma inovadora em uma raquete convencional de matar mosquitos. Com a utilização de uma raquete solar é possível evidenciar a funcionalidade e as possibilidades de uma placa fotovoltaica.
A raquete elétrica de matar mosquitos foi utilizada por ser um mecanismo elétrico acessível, de tecnologia simples, de baixo custo que possibilita a utilização de energia solar no seu funcionamento.
O interesse pelos alunos veio à tona quando o protótipo da raquete solar ficou pronta e funcionando. Utilizando uma tecnologia “supostamente” simples de adquirir energia elétrica disponível e gratuita.
O objetivo que pretendemos é sensibilizar os alunos para a mudança de hábitos em relação ao uso da energia elétrica convencional, seguindo, para avançar na etapa de conscientizá-los ao uso de energias renováveis, adquiridas por baixo custo.
A questão chave identificada nesse tema foi, a descoberta da possibilidade de cada aluno gerar energia renovável a custo quase zero, com o mínimo de impacto natural possível. Assim aguçando a criatividade em relação a utilização da placa fotovoltaica e consequentemente a energia solar.
O projeto possibilitou a iniciação em segurança em circuitos elétricos, geração e transformação de energia aos alunos do 8º ano, assim como, a possibilidade de criar agentes multiplicadores contra o ataque do mosquito nas dependências da escola. Além de aguçar a criatividade para projetos em energia solar na escola, como o estudo de dois projetos já iniciados, o primeiro; um circuito elétrico simples com placa fotovoltaica, fixada em uma capinha de celular, com o objetivo de carregar o celular, o segundo projeto, utiliza a raquete solar de matar mosquitos, também como carregador USB de 5V.



O projeto foi realizado com a finalidade de sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar para a importância e os benefícios da geração e uso de energias renováveis. Como nossa escola participa do programa municipal “Escola Sustentável”, foi aliado ao tema proposto pelo Prêmio Arcelor Mittal de meio ambiente 2017: meio ambiente e ciência: a energia de minha cidade. Para isso foi aplicado coletivamente o desafio do Quiz. Os alunos Superquentes foram selecionados para desenvolver um projeto que aproveite a energia solar de forma mais inteligente e que seja consciente e sustentável. Uma das questões observadas foi sobre o traçado do sol no decorrer da manhã, sua incidência ou não nas salas de aula e o desperdício do potencial da energia solar pela escola. Levando em conta que o potencial solar é constante.
Como resultado, foi escolhido o projeto que fosse simples e funcional para nossa comunidade escolar: usar uma raquete de matar mosquito, que funciona por energia solar.
O grupo fixou uma placa fotovoltaica de 5V no encordoamento metálico da cabeça da raquete, permitindo que a radiação solar seja captada. Em seguida essa radiação transformada em energia elétrica passa por dois fios, negativo e positivo, para o circuito elétrico. Nesse circuito foi instalado um diodo, com o objetivo de estabilizar a potência energética para 2,5V. O circuito elétrico além de transferir a energia para o encordoamento metálico e para a bateria, permite que a raquete possa ser ligada e desligada. Quando desligada a energia é armazenada em uma bateria, dessa forma permitindo que a raquete solar seja utilizada à noite ou na falta de energia elétrica convencional do local.
O desenvolvimento do projeto incluiu aulas de iniciação à eletrônica básica, incidência solar e reutilização de materiais.
O projeto da raquete solar será apresentado na Feira de Ciências, em 16 de setembro de 2017. O resultado positivo do projeto estimulou a consciência criativa dos alunos do 8º ano a desenvolveram outro projeto: a utilização da energia solar, para automatizar a irrigação da horta da escola.
A equipe docente foi desafiada a participar de forma multidisciplinar, principalmente por se tratar de energia renovável e as questões de ataque aos mosquitos hospedeiros.
Considerado pelo corpo docente como um projeto empreendedor multidisciplinar, a raquete solar pode se tornar um produto inovador no mercado.



Foi produzido um circuito elétrico solar simples em uma raquete de matar mosquito.
A solução foi a utilização de radiação solar, transformada em energia elétrica, para gerar carga elétrica a uma raquete de matar mosquito. Dessa forma, não necessitando de energia elétrica convencional para gerar carga elétrica para a raquete funcionar.
A busca por soluções energéticas sustentáveis ligadas a possibilidade do cidadão em gerar sua própria energia elétrica, somado ao benefício à saúde, despertaram para o desenvolvimento desse projeto.

Como conclusão o projeto favoreceu a conscientização dos alunos e corpo docente, no que se refere a importância da utilização racional da energia, e como é mal aproveitado a fonte solar disponível.  O projeto contribuiu para a visão empreendedora e a criatividade dos alunos. Como exemplo, temos a continuidade desse projeto, utilizando o mecanismo da raquete solar como carregador universal USB de 5V.






Os ganhos identificados para a Escola, aborda a aplicação de conteúdos interdisciplinares, iniciação científica e atividades extraclasse. Criou-se a oportunidade para discutir sobre o nível de conscientização dos alunos em relação ao uso de energia elétrica na escola e em casa.
Os Alunos, se relacionaram com temas transversais, além de estimular a criatividade sobre as possibilidades de projetos, experiências científicas e empreendedoras em energia renovável. O despertar para a necessidade de mudança de hábitos na geração e usos energéticos. Despertando a sensação de mudança e o constante questionamento “ Porque essa tecnologia não foi aplicada antes no mundo? E porque não se aplica em tudo? ” Aí foi lançado o desafio. Por que não fazer? Dessa forma o horizonte foi se abrindo e a inspiração surgindo.
A Comunidade se beneficiará com utilização da raquete, principalmente em relação a diminuição do consumo energético, consequentemente redução do valor da conta de energia, além do estímulo ao uso da fonte solar. Contribuindo também com a diminuição dos insetos nas residências.
O projeto será apresentado na feira de Ciências, momento para a divulgação e o fator “agente multiplicador” agir.
Para os Docentes o projeto tornou-se dever, entendendo que, todos se beneficiam em torno de um projeto prático, inovador, envolvedor e necessário. 












Existe a intenção de continuar com o projeto, além de ser possível seguir com sua realização. O projeto da raquete solar, atuará nas campanhas de combate ao mosquito Aedes Aegypti, na escola. A proposta é que um novo projeto se desenvolverá com o objetivo de ter uma “raquete solar carregador universal USB 5V” possibilitando ampliar suas funções.






Houve inovação na maneira de conduzir o projeto com os alunos. Foram necessárias aulas de iniciação à eletrônica, segurança de trabalho e aprendizagem sobre a utilização de ferramentas como chave de fenda, alicate, solda, fios, baterias em aulas práticas. Transformando a sala de aula em um laboratório. Na escola foi realizado uma pequena campanha, com os docentes, para coletar raquetes que não funcionavam. Com o propósito de consertá-las, adaptando-as às técnicas do projeto da placa fotovoltaica.
Sim, os professores de ciências aderiram à metodologia utilizada, principalmente na horta da escola, onde o potencial energético solar será utilizado na horta, através da energia solar, para alimentar um irrigador automático para a horta.










Alunos participantes:
Ingrid Raisse AndradedeAlmeida, Isabel Cristina Parreiras, Keren Rodrigues de Holanda, Stephany Cristina Maia, Maria Clara Evangelista Gualberto Silva, Maria Eduarda Pires Fernandes, Thiago Bruno Neves de Carvalho, Laura Vitória Pereira.


Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017. Final, 03/10/2017.












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