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sábado, 11 de março de 2023
quinta-feira, 28 de março de 2019
FEMIC 2018 RAQUETE DE MÓDULO FOTOVOLTAICO
A Feira Mineira de Iniciação Científica (FEMIC) é um movimento pedagógico
independente e multidisciplinar de incentivo à ciência, tecnologia e inovação no
ambiente das escolas públicas e privadas brasileiras, focando na promoção e no
estímulo de crianças, jovens e adultos para o desenvolvimento de projetos de Iniciação
Científica nas diferentes áreas do conhecimento. A FEMIC é um evento com caráter
cíclico e anual de planejamento, execução e apresentação de trabalhos investigativos de
ensino, pesquisa e extensão, além de um movimento de formação e capacitação para
carreiras científicas e tecnológicas.
Em 2018, ano da segunda edição da FEMIC, a mesma foi realizada pela
Associação Mineira de Pesquisa e Iniciação Científica (AMPIC) recebendo a
colaboração do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação, Meio Ambiente e Saúde
(NEMAS) da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE-
UEMG) e da Secretaria de Educação da Prefeitura de Mateus Leme (SEMED, PMML).
A feira aconteceu entre os dias 15 e 17 de agosto, na cidade de Mateus Leme, Minas
Gerais, cidade consolidada pela AMPIC, como berço mineiro da Iniciação Científica.
A 2a FEMIC assumiu como papel social o compromisso de incentivar a
criatividade e o protagonismo de estudantes e professores para a iniciação científica.
Desenvolveu-se com o objetivo de, principalmente, fortalecer a educação científica na
educação básica, estimulando e promovendo ações de pesquisa, divulgação e população
da ciência, tecnologia e inovação, primando-se pela sua abrangência e excelência.
Nesta 2a edição, a FEMIC recebeu 184 trabalhos de estudantes entre 4 e 21 anos
de idade, sendo 35 trabalhos modalidade Júnior (Educação Infantil e 1o ao 5o ano do
Ensino Fundamental), 98 trabalhos na modalidade FEMIC Jovem (6o ao 9o ano do
Ensino Fundamental, Ensino médio e Ensino Técnico) e 51 trabalhos na modalidade
FEMIC universitária (universitários, pesquisadores e profissionais diversos). Em
números a 2a FEMIC conquistou a participação de 455 estudantes, 130 professores, 61
escolas de Educação Básica em 33 cidades de 10 estados brasileiros.
A segunda FEMIC marcou sua história como sendo a maior feira de Iniciação
Científica de Minas Gerais e uma das mais importantes do Brasil, consolidando-se
como um importante movimento educacional que contribuiu significativamente para o
desenvolvimento da educação científica direta e indiretamente, com plenitude e
responsabilidade social.
Mateus Leme, agosto de 2018.
Profa Me. Fernanda Aires Guedes Ferreira
Coordenadora Geral da FEMIC
RAQUETE SOLAR / FOTOVOLTAICA
Ingrid Raisse Andrade de Almeida, Stephany Cristina Maia, Laura Vitória Pereira, Adriano BreguncciPontello (Orientador), Fernanda Soares Rodrigues (Coorientadora).
Escola Municipal Professora Carmelita Carvalho Garcia-CAIC
Anos Finais do Ensino Fundamental Ciências Humanas
No projeto ocorreu a construção de uma raquete alimentada por energia solar, usando placa fotovoltaica, com alunos do 8º ano da Escola Municipal Carmelita Carvalho Garcia Ibirité-MG, a motivação se deu pela existência de insetos na escola e a utilização do instrumento de energia a baixo custo. Sendo o objetivo conscientizar, criar multiplicadores para assuntos de uso de energia, através da confecção da raquete solar, e matar os mosquitos. O trabalho se iniciou com um Questionamento, incentivando a pesquisa de energia solar, assim os alunos que se sobressaíram e dedicarão foram os participantes. Para tantos alguns pontos foram questionados: o traçado do sol no decorrer da manhã; a incidência ou não nas salas de aula e o desperdício do potencial da energia solar pela escola. A raquete foi confeccionada fixando uma placa fotovoltaica de 5V no encordoamento metálico da raquete, permitindo a captação da radiação solar e transformada em energia elétrica, passa por fios, negativo e positivo, para o circuito elétrico. Nesse circuito foi instalado um diodo, com o objetivo de estabilizar a potência energética para 2,5V. O circuito elétrico além de transferir a energia para o encordoamento metálico, para a bateria, e possibilita ligar e desligar. Para isso foram necessárias aulas de iniciação à eletrônica, segurança de trabalho e utilização de ferramentas. Na escola foi realizado campanha, com os docentes, para coletar raquetes sem funcionamento. Com o propósito de consertá-las, adaptando-as às técnicas do projeto da placa fotovoltaica. Resultando para a comunidade escolar: a raquete de matar mosquito, movida a energia solar, contribuindo com a diminuição do consumo energético, na redução do valor da conta de energia, além do estímulo ao uso da fonte solar. Além dos ganhos para a educação: a aplicação da interdisciplinaridade, iniciação científica e atividades extraclasses; a discussão e conscientização em relação ao uso de energia elétrica na escola e em casa. Considerado pelos docentes como projeto empreendedor, multidisciplinar, a raquete solar pode se tornar um produto inovador no mercado, com carregador universal USB de 5V e a utilização da energia solar, para automatizar a irrigação da horta da escola. Palavras chave: Energia, Fotovoltaica, Conscientização.
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
RAQUETE ELÉTRICA POR MÓDULO FOTOVOLTAICO: Energia renovável como metodologia de ensino.
Adriano Breguncci Pontello
Fernanda Soares Rodrigues
RESUMO
Este trabalho apresenta o resultado do projeto Raquete Elétrica, abastecida/carregada por energia solar através de módulo fotovoltaico, elaborado por estudantes da Escola Municipal Professora Carmelita Carvalho Garcia-CAIC Ibirité-MG, nos anos de 2017 e 2018. A inspiração evoluiu pela necessidade de diminuir a grande quantidade de mosquitos vivos na escola, e, pela utilização do instrumento de energia de baixo custo para combater os mosquitos. Sensibilizar e conscientizar as pessoas para assuntos de uso racional de energia, através da raquete solar contra mosquitos, foi o fator motivacional. Para tantos alguns pontos foram questionados: o traçado do sol no decorrer da manhã; a incidência ou não nas salas de aula e desperdício do potencial da energia solar pela sociedade. A raquete foi confeccionada com módulo fotovoltaico fixada no encordoamento, permitindo a captação da radiação solar direta. Nesse sistema transfere-se a energia solar captada pelo módulo fotovoltaico para a energia elétrica. Para isso foram necessárias aulas de iniciação à eletrônica, segurança de trabalho e utilização de ferramentas comuns. Realizou-se uma campanha de conscientização da funcionalidade e importância do projeto para a escola. Resultando uma raquete contra mosquito com microgeração de energia solar própria em pleno funcionamento, contribuindo com a redução do consumo energético, além de estimular o uso da fonte renovável. Considerando os ganhos para a educação: aplicação da interdisciplinaridade, iniciação científica, atividades extraclasses; discussão e conscientização em relação ao uso de energia elétrica na escola e em casa. Estimado projeto empreendedor e multidisciplinar, a raquete fotovoltaica é um produto inovador no mercado, principalmente como microgerador de energia e carregador universal micro USB de 5V. Palavras-Chave: Microgerador; Fotovoltaica; Conscientização
INTRODUÇÃO
A motivação inicial do projeto foi combater o problema do elevado número de mosquito Aedes nas salas de aula através de um mecanismo que seja; portátil, prático, eficiente e de fácil execução. A investigação e a criatividade em relação a criação e utilização desse mecanismo foram estimuladas pelos professores de Ciências e de Geografia, e logo adotado pelos estudantes. Porém foi estabelecido como premissa no projeto, elaborar um sistema focado no uso de energia renovável, de forma a adequar ao modelo de sustentabilidade socioambiental. Em virtude dos fatos mencionados a proposta que obteve destaque entre os estudantes, foi o projeto do módulo fotovoltaico, que significa o efeito de conversão da luz em eletricidade usando materiais semicondutores que exibem o efeito fotovoltaico, um fenômeno estudado em física, fotoquímica e eletroquímica. Um sistema fotovoltaico típico emprega painéis solares, compreendendo cada um certo número de células solares fotovoltaicas, que geram energia eléctrica. adaptado à tela de uma raquete elétrica contra mosquitos. Bem como o resultado em combater os mosquitos da Dengue, utilizando um módulo fotovoltaico em uma raquete convencional, transformando-a em raquete de energia solar, o que responde uma das questões fundamentais para o desenvolvimento sustentável, que está na inovação e desenvolvimento de tecnologias de conversão e aproveitamento de recursos energéticos naturais. Dessa forma evidencia-se a finalidade da raquete elétrica contra mosquitos com alimentação por módulo fotovoltaico de forma inovadora. Pois, além de atacar os mosquitos, também levanta possibilidades infinitas na utilização de energia elétrica gerada por fonte solar. As informações existentes sobre a utilização de módulos fotovoltaicos em raquete elétrica ainda são remotas. Sendo que as características do tema atentam para a utilização de formas alternativas de combater os mosquitos propagadores de doenças, adotando ações sustentáveis e de baixo custo, de acordo com Bueno (2006). Diferente das fontes convencionais de energia utilizadas, a energia solar é temporalmente intermitente e apresenta uma variabilidade espacial elevada em razão de sua forte relação com condições meteorológicas locais e fatores astronômicos associados aos movimentos orbital e de rotação da Terra (BUENO, 2006, p. 9). A proposta do projeto engajou-se na utilização da fonte solar - renovável, sustentável e limpa - de forma a convidar os estudantes a serem investigadores de como a energia é utilizada e de que maneira podemos ajudar a encontrar formas mais inteligentes e empreendedoras de aproveitá-la. A energia solar é uma das alternativas energéticas mais promissoras para os desafios deste milênio. A rigor, a energia proveniente do Sol não é renovável, mas uma fonte inesgotável levando em consideração a escala de tempo da vida no planeta Terra. (BUENO, 2006, p. 10).
JUSTIFICATIVA
Realizar o trabalho partiu em necessidade de combater duas espécies de mosquito da dengue (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam durante o dia e a noite. Os transmissores de dengue, principalmente o Aedes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa. As instalações da escola possuem as condições propícias para a proliferação da espécie de mosquitos e consequentemente da doença. Considerando que o período de ataque dos mosquitos serem no mesmo horário da presença dos alunos em sala de aula, agravando a situação. Partindo desse cenário emergencial a proposta de um projeto que ataque o problema torna-se necessário. Partindo da iniciativa idealizada pelos professores de Ciências e Geografia, os estudantes foram desafiados a desenvolver um projeto para sanar o problema da presença dos mosquitos em sala de aula. O desafio em desenvolver o projeto com as exigências relacionadas a criatividade, visão de futuro, impactos positivos na escola e na comunidade, além de ser, ambientalmente correto e, ter, planos de continuidade, dessa forma segue o desenvolvimento do projeto. Ademais o projeto deve promover a conscientização ambiental, de forma a contribuir para a valorização e qualidade do meio ambiente. Pesquisar formas de combate ao mosquito da Dengue se fez presente, a partir da ideia de adaptar um módulo fotovoltaico/solar na tela de uma raquete elétrica de combater mosquitos. Dessa forma o projeto abrange as áreas da saúde e da geração de energia renovável, evidenciando a sustentabilidade o empreendedorismo nos planos de continuidade para o aperfeiçoamento e a melhor utilização desse equipamento. Decorrente das pesquisas e evolução do projeto da raquete solar, foi identificado a questão chave desse tema, evidenciado na possibilidade de constatar que as pessoas podem ter condições de gerar energia elétrica renovável a custo quase zero, com o mínimo de impacto natural possível, atentando-se, para a escala elétrica específica da geração e consumo de energia a que se propõe. A raquete elétrica contra mosquitos é um equipamento elétrico acessível, de tecnologia simples, de baixo custo que possibilita a utilização de energia solar no seu funcionamento, mostrando-se eficaz em seu funcionamento e eficiência O despertar para a geração de energia renovável permitiu que o projeto envolvesse nas premissas da regulamentação ANEEL resolução normativa Nº 482, de 17 de abril de 2012, que, dentre outras regulamentações, permite ao consumidor gerar sua própria energia elétrica (a partir de fontes renováveis) e fornecer o excedente para a rede de distribuição, seguido pelo, Art. 1º Estabelecer as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuídas aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica. (ANEEL Nº 482/2012). A realização deste trabalho foi motivada pela convicção de que é necessário, aguçar a criatividade dos estudantes em relação ao combate aos focos de mosquitos existentes na escola de forma eficiente, que o combate seja de baixo custo, eficiente e sustentável. O mérito do desenvolvimento do projeto deve-se às constantes abordagens sobre a utilização, ou falta de utilização, dos recursos renováveis de energia no dia a dia em nosso país.
OBJETIVOS
Conscientizar as pessoas para a necessidade de melhores hábitos e ações ambientais, em relação às epidemias, especificamente às ações de extermínio do mosquito da Dengue, sendo essa epidemia, um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O projeto visa também, sensibilizar ao uso da energia elétrica renovável, adquiridas por baixo custo. Objetivo geral Investigar a solução para o problema da quantidade excessiva de mosquitos em sala de aula, consequentemente a proliferação da dengue entre os estudantes. Essa foi a motivação inicial em desenvolver um mecanismo eficiente em qualquer ambiente. A questão chave identificada na pesquisa foi, a descoberta da possibilidade de geração de energia renovável a custo quase zero, com o mínimo de impacto natural. Inclusive, adequando-se a resolução ANEEL nº 687/2015, “ permitindo ao consumidor gerar sua própria energia elétrica (a partir de fontes renováveis) e fornecer o excedente para a rede de distribuição”. Aguçar a investigação e a criatividade em relação a utilização de um mecanismo portátil, prático eficiente energeticamente que combata o mosquito da Dengue e também gere energia, evidencia a sustentabilidade, pesquisa científica por um elemento inovador. Evidenciar a utilização da energia renovável solar através do mecanismo de raquete fotovoltaica, em combate ao mosquito da Dengue. Sensibilizar para a importância de pesquisas sustentáveis na solução dos problemas socioambientais. Conscientizar para a preservação dos atributos naturais pela utilização de módulos fotovoltaicos (energia solar).
METODOLOGIA
Após uma investigação necessária do ambiente escolar em relação às ações de controle, combate ou extinção dos mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), tornou-se relevante uma forma de ação eficiente para sanar o problema da presença dos mosquitos. A utilização da raquete contra o mosquito foi a questão que motivou os estudantes a elaborar um sistema fotovoltaico. Esse sistema foi criado a partir, da fixação de um módulo fotovoltaico de 5V no encordoamento metálico da cabeça da raquete, permitindo que a radiação solar seja captada. Em seguida essa radiação transformada em energia elétrica passa por dois fios, negativo e positivo, para o circuito elétrico. Permitindo eliminar o uso de carregamento convencional da raquete. Nesse sistema foi instalado um diodo, com o objetivo de estabilizar a potência energética para 2,5V. O sistema elétrico além de transferir a energia para o encordoamento metálico e para a bateria, permite que seja armazenado energia, assim a raquete pode ser mantida desligada ou sem uso, estando carregada, contudo permitindo sua utilização à noite ou na falta de energia elétrica convencional do local. A equipe se propôs a fazer uma pesquisa parcial-superficial- de quais as principais fontes de energia usadas na cidade de Ibirité, levando em conta o uso residencial, comercial, industrial e o rural, e qual a parcela de fontes renováveis e de não renováveis? Observações diárias para estudar a incidência solar na escola, identificando onde a energia poderia ser melhor utilizada ou não, considerando, o tempo máximo e o tempo mínimo necessário para o carregamento da bateria em condições favoráveis de radiação solar máxima ou de radiação solar reduzida. Também é possível aproveitar a energia gerada pelo módulo da raquete fotovoltaica como carregador universal USB de 5V. O projeto envolveu pesquisa em transformação energética, principalmente relacionado à microgeração de energia elétrica, como inovação que pode aliar economia financeira, consciência socioambiental e autossustentável. Existiu inovação na maneira de conduzir o projeto na escola, decorrente das aulas práticas de iniciação técnica, de eletrônica, segurança de trabalho e aprendizagem sobre a utilização correta de ferramentas como; chave de fenda, alicate, aparelho de soldar, solda, e o manuseio de fios. O tema energia renovável abriu um horizonte de possibilidades para o desenvolvimento de ideias e experiências. As discussões sobre o descarte adequado das baterias, fez uma interface com o tema reciclagem, e consequentemente sustentabilidade. Partindo da demanda do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017, o projeto da Raquete de Módulo Solar foi apresentado, como prática científica coletiva, aliando meio ambiente e ciência, com o tema “energia renovável”. O trabalho iniciou-se com um Quiz contendo perguntas sobre o meio ambiente, incentivando a pesquisa, assim os alunos que se sobressaíram e dedicaram foram os participantes do projeto. O projeto denominado “Raquete Solar” conseguiu a segunda colocação no Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017 regional. A interconexão da célula fotovoltaica A energia solar é a energia proveniente da luz e do calor do sol, aproveitada e utilizada por meio de diferentes tecnologias, principalmente a fotovoltaica. A luz do sol, é composta de pequenas partículas de energia solar chamadas de Fótons. As Células Fotovoltaicas são constituídas por, pelo menos, duas camadas de semicondutores de cristal de silício ultrapuro. Uma camada contendo uma carga positiva, o outro uma carga negativa. Quando fótons suficientes são absorvidos pela camada negativa da célula fotovoltaica, os elétrons são libertados do material semicondutor negativo. Devido ao processo de fabricação da camada positiva, estes elétrons liberados naturalmente migram para a camada positiva criando um diferencial de tensão, semelhante à de uma bateria. Quando as duas camadas são conectadas a uma carga externa, que produz uma reação físico-química, os elétrons fluem através do circuito transformando a luz do sol em energia elétrica. A raquete de módulo fotovoltaico é considerada um sistema híbrido de energia solar fotovoltaica, porque é um equipamento que integra o “sistema isolado” com “sistema conectado à rede elétrica”, ou seja, é um sistema conectado à rede elétrica, mas, possui uma bateria para armazenar a energia. Características da raquete Composta por plástico ABS. Bateria de chumbo ácido de alta capacidade 400 mAh. Voltagem de funcionamento: 5V = 500mAh. Energia da fonte de luz: 0.1W e 6 lumens. Voltagem para matar insetos: 2200V. Carregamento Híbrido via Módulo Fotovoltaico e via Cabo Micro-USB Fios de aço e placa PCB. Temperatura de operação: - 10ºC até 45ºC. Autonomia: Quando completamente carregada, pode matar mosquitos por até 10 dias, ou ser utilizada por até 40 horas na função lanterna. Características da Célula/Módulo Fotovoltaico Material da Célula/Módulo Silicone Policristalino, Diseleneto de Cobre. Voltagem/tensão: 0.5V Energia Máxima/potência: 0,43W Atual:0.86ª Eficiência da Célula/Módulo Fotovoltaico
RESULTADOS OBTIDOS
Eficácia da finalidade e funcionamento da Raquete de Módulo Fotovoltaica. Interdisciplinaridade. Desenvolvimento técnico científico. Segunda colocação regional no Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017. Experiência de Prática Educativa Exitosa pela Prefeitura Municipal de Ibirité – Secretaria Municipal de Educação. Indicação da Coordenação do Projeto Escola Cidadã - Secretaria Municipal de Educação de Ibirité, em inscrever o projeto da Raquete de Módulo Fotovoltaica na 2ª Feira Mineira de Iniciação Científica (FEMIC 2018). Participação na 2ª FEMIC 2018, com o reconhecimento positivo do projeto através do credenciamento para participar da Feira de Ciências de Roraima, 2018. Participação na IV Jornada Pedagógica do Curso de Pedagogia da UEMG/Unidade Ibirité, Marx, 200 anos (1819-2018). A utilização de radiação solar, transformada em energia elétrica, foi uma solução inovadora para gerar carga a uma raquete de combater mosquitos. Aliando uma ação sustentável com a solução de um problema. O projeto favoreceu na conscientização da importância da utilização racional de energia, e da manutenção necessária na qualidade ambiental da escola e da comunidade, além de contribuir para a visão empreendedora e criatividade dos estudantes.
CONCLUSÕES
Os ganhos identificados abordam, a aplicação de conteúdos interdisciplinares, iniciação científica e atividades extraclasse. Criou-se a oportunidade para discutir sobre o nível de conscientização das pessoas em relação ao uso de energia elétrica na escola e em casa. Os estudantes, praticaram com temas transversais, além de estimular a criatividade sobre as possibilidades de projetos, experiências científicas e projetos empreendedoras em energia renovável. Foi despertado a necessidade de mudança de hábitos na geração e usos energéticos. Sob a ótica do constante questionamento “ Porque essa tecnologia não foi aplicada antes? E porque não se aplica em tudo? ” Daí foi lançado o desafio. Por que não fazer? Dessa forma o horizonte de possibilidades foi se abrindo no decorrer do desenvolvimento do projeto e a inspiração surgindo.
REFERÊNCIAS
ATLAS Brasileiro de Energia Solar/ Enio Bueno Pereira; Fernando Ramos Martins; André Rodrigues Gonçalves; Rodrigo Santos Costa; Francisco J. Lopes de Lima; Ricardo Rüther; Samuel Luna de Abreu; Gerson Máximo Tiepolo; Silvia Vitorino pereira; Jefferson Gonçalves de Souza – 2ªed. – São José dos Campos. INPE, 2017. 88p: (E-BOOK). Agência Nacional de Energia Elétrica. Disponível em: Acesso em 10 ago. 2018.
Belgo Bekaert Arames. Fundação ArcelorMittal.
Disponível em: Acesso em: 10 ago. 2018.
Site da Dengue. Dengue.org.br
Disponível em: . Acesso em: 09 de agosto 2018.
Governo do Brasil. Meio Ambiente.
Disponível em: Acesso em 09 de agosto de 2018.
Portal Solar
Disponível em: Acesso em: 20 de setembro 2018.
Fernanda Soares Rodrigues
RESUMO
Este trabalho apresenta o resultado do projeto Raquete Elétrica, abastecida/carregada por energia solar através de módulo fotovoltaico, elaborado por estudantes da Escola Municipal Professora Carmelita Carvalho Garcia-CAIC Ibirité-MG, nos anos de 2017 e 2018. A inspiração evoluiu pela necessidade de diminuir a grande quantidade de mosquitos vivos na escola, e, pela utilização do instrumento de energia de baixo custo para combater os mosquitos. Sensibilizar e conscientizar as pessoas para assuntos de uso racional de energia, através da raquete solar contra mosquitos, foi o fator motivacional. Para tantos alguns pontos foram questionados: o traçado do sol no decorrer da manhã; a incidência ou não nas salas de aula e desperdício do potencial da energia solar pela sociedade. A raquete foi confeccionada com módulo fotovoltaico fixada no encordoamento, permitindo a captação da radiação solar direta. Nesse sistema transfere-se a energia solar captada pelo módulo fotovoltaico para a energia elétrica. Para isso foram necessárias aulas de iniciação à eletrônica, segurança de trabalho e utilização de ferramentas comuns. Realizou-se uma campanha de conscientização da funcionalidade e importância do projeto para a escola. Resultando uma raquete contra mosquito com microgeração de energia solar própria em pleno funcionamento, contribuindo com a redução do consumo energético, além de estimular o uso da fonte renovável. Considerando os ganhos para a educação: aplicação da interdisciplinaridade, iniciação científica, atividades extraclasses; discussão e conscientização em relação ao uso de energia elétrica na escola e em casa. Estimado projeto empreendedor e multidisciplinar, a raquete fotovoltaica é um produto inovador no mercado, principalmente como microgerador de energia e carregador universal micro USB de 5V. Palavras-Chave: Microgerador; Fotovoltaica; Conscientização
INTRODUÇÃO
A motivação inicial do projeto foi combater o problema do elevado número de mosquito Aedes nas salas de aula através de um mecanismo que seja; portátil, prático, eficiente e de fácil execução. A investigação e a criatividade em relação a criação e utilização desse mecanismo foram estimuladas pelos professores de Ciências e de Geografia, e logo adotado pelos estudantes. Porém foi estabelecido como premissa no projeto, elaborar um sistema focado no uso de energia renovável, de forma a adequar ao modelo de sustentabilidade socioambiental. Em virtude dos fatos mencionados a proposta que obteve destaque entre os estudantes, foi o projeto do módulo fotovoltaico, que significa o efeito de conversão da luz em eletricidade usando materiais semicondutores que exibem o efeito fotovoltaico, um fenômeno estudado em física, fotoquímica e eletroquímica. Um sistema fotovoltaico típico emprega painéis solares, compreendendo cada um certo número de células solares fotovoltaicas, que geram energia eléctrica. adaptado à tela de uma raquete elétrica contra mosquitos. Bem como o resultado em combater os mosquitos da Dengue, utilizando um módulo fotovoltaico em uma raquete convencional, transformando-a em raquete de energia solar, o que responde uma das questões fundamentais para o desenvolvimento sustentável, que está na inovação e desenvolvimento de tecnologias de conversão e aproveitamento de recursos energéticos naturais. Dessa forma evidencia-se a finalidade da raquete elétrica contra mosquitos com alimentação por módulo fotovoltaico de forma inovadora. Pois, além de atacar os mosquitos, também levanta possibilidades infinitas na utilização de energia elétrica gerada por fonte solar. As informações existentes sobre a utilização de módulos fotovoltaicos em raquete elétrica ainda são remotas. Sendo que as características do tema atentam para a utilização de formas alternativas de combater os mosquitos propagadores de doenças, adotando ações sustentáveis e de baixo custo, de acordo com Bueno (2006). Diferente das fontes convencionais de energia utilizadas, a energia solar é temporalmente intermitente e apresenta uma variabilidade espacial elevada em razão de sua forte relação com condições meteorológicas locais e fatores astronômicos associados aos movimentos orbital e de rotação da Terra (BUENO, 2006, p. 9). A proposta do projeto engajou-se na utilização da fonte solar - renovável, sustentável e limpa - de forma a convidar os estudantes a serem investigadores de como a energia é utilizada e de que maneira podemos ajudar a encontrar formas mais inteligentes e empreendedoras de aproveitá-la. A energia solar é uma das alternativas energéticas mais promissoras para os desafios deste milênio. A rigor, a energia proveniente do Sol não é renovável, mas uma fonte inesgotável levando em consideração a escala de tempo da vida no planeta Terra. (BUENO, 2006, p. 10).
JUSTIFICATIVA
Realizar o trabalho partiu em necessidade de combater duas espécies de mosquito da dengue (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam durante o dia e a noite. Os transmissores de dengue, principalmente o Aedes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa. As instalações da escola possuem as condições propícias para a proliferação da espécie de mosquitos e consequentemente da doença. Considerando que o período de ataque dos mosquitos serem no mesmo horário da presença dos alunos em sala de aula, agravando a situação. Partindo desse cenário emergencial a proposta de um projeto que ataque o problema torna-se necessário. Partindo da iniciativa idealizada pelos professores de Ciências e Geografia, os estudantes foram desafiados a desenvolver um projeto para sanar o problema da presença dos mosquitos em sala de aula. O desafio em desenvolver o projeto com as exigências relacionadas a criatividade, visão de futuro, impactos positivos na escola e na comunidade, além de ser, ambientalmente correto e, ter, planos de continuidade, dessa forma segue o desenvolvimento do projeto. Ademais o projeto deve promover a conscientização ambiental, de forma a contribuir para a valorização e qualidade do meio ambiente. Pesquisar formas de combate ao mosquito da Dengue se fez presente, a partir da ideia de adaptar um módulo fotovoltaico/solar na tela de uma raquete elétrica de combater mosquitos. Dessa forma o projeto abrange as áreas da saúde e da geração de energia renovável, evidenciando a sustentabilidade o empreendedorismo nos planos de continuidade para o aperfeiçoamento e a melhor utilização desse equipamento. Decorrente das pesquisas e evolução do projeto da raquete solar, foi identificado a questão chave desse tema, evidenciado na possibilidade de constatar que as pessoas podem ter condições de gerar energia elétrica renovável a custo quase zero, com o mínimo de impacto natural possível, atentando-se, para a escala elétrica específica da geração e consumo de energia a que se propõe. A raquete elétrica contra mosquitos é um equipamento elétrico acessível, de tecnologia simples, de baixo custo que possibilita a utilização de energia solar no seu funcionamento, mostrando-se eficaz em seu funcionamento e eficiência O despertar para a geração de energia renovável permitiu que o projeto envolvesse nas premissas da regulamentação ANEEL resolução normativa Nº 482, de 17 de abril de 2012, que, dentre outras regulamentações, permite ao consumidor gerar sua própria energia elétrica (a partir de fontes renováveis) e fornecer o excedente para a rede de distribuição, seguido pelo, Art. 1º Estabelecer as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuídas aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica. (ANEEL Nº 482/2012). A realização deste trabalho foi motivada pela convicção de que é necessário, aguçar a criatividade dos estudantes em relação ao combate aos focos de mosquitos existentes na escola de forma eficiente, que o combate seja de baixo custo, eficiente e sustentável. O mérito do desenvolvimento do projeto deve-se às constantes abordagens sobre a utilização, ou falta de utilização, dos recursos renováveis de energia no dia a dia em nosso país.
OBJETIVOS
Conscientizar as pessoas para a necessidade de melhores hábitos e ações ambientais, em relação às epidemias, especificamente às ações de extermínio do mosquito da Dengue, sendo essa epidemia, um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O projeto visa também, sensibilizar ao uso da energia elétrica renovável, adquiridas por baixo custo. Objetivo geral Investigar a solução para o problema da quantidade excessiva de mosquitos em sala de aula, consequentemente a proliferação da dengue entre os estudantes. Essa foi a motivação inicial em desenvolver um mecanismo eficiente em qualquer ambiente. A questão chave identificada na pesquisa foi, a descoberta da possibilidade de geração de energia renovável a custo quase zero, com o mínimo de impacto natural. Inclusive, adequando-se a resolução ANEEL nº 687/2015, “ permitindo ao consumidor gerar sua própria energia elétrica (a partir de fontes renováveis) e fornecer o excedente para a rede de distribuição”. Aguçar a investigação e a criatividade em relação a utilização de um mecanismo portátil, prático eficiente energeticamente que combata o mosquito da Dengue e também gere energia, evidencia a sustentabilidade, pesquisa científica por um elemento inovador. Evidenciar a utilização da energia renovável solar através do mecanismo de raquete fotovoltaica, em combate ao mosquito da Dengue. Sensibilizar para a importância de pesquisas sustentáveis na solução dos problemas socioambientais. Conscientizar para a preservação dos atributos naturais pela utilização de módulos fotovoltaicos (energia solar).
METODOLOGIA
Após uma investigação necessária do ambiente escolar em relação às ações de controle, combate ou extinção dos mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), tornou-se relevante uma forma de ação eficiente para sanar o problema da presença dos mosquitos. A utilização da raquete contra o mosquito foi a questão que motivou os estudantes a elaborar um sistema fotovoltaico. Esse sistema foi criado a partir, da fixação de um módulo fotovoltaico de 5V no encordoamento metálico da cabeça da raquete, permitindo que a radiação solar seja captada. Em seguida essa radiação transformada em energia elétrica passa por dois fios, negativo e positivo, para o circuito elétrico. Permitindo eliminar o uso de carregamento convencional da raquete. Nesse sistema foi instalado um diodo, com o objetivo de estabilizar a potência energética para 2,5V. O sistema elétrico além de transferir a energia para o encordoamento metálico e para a bateria, permite que seja armazenado energia, assim a raquete pode ser mantida desligada ou sem uso, estando carregada, contudo permitindo sua utilização à noite ou na falta de energia elétrica convencional do local. A equipe se propôs a fazer uma pesquisa parcial-superficial- de quais as principais fontes de energia usadas na cidade de Ibirité, levando em conta o uso residencial, comercial, industrial e o rural, e qual a parcela de fontes renováveis e de não renováveis? Observações diárias para estudar a incidência solar na escola, identificando onde a energia poderia ser melhor utilizada ou não, considerando, o tempo máximo e o tempo mínimo necessário para o carregamento da bateria em condições favoráveis de radiação solar máxima ou de radiação solar reduzida. Também é possível aproveitar a energia gerada pelo módulo da raquete fotovoltaica como carregador universal USB de 5V. O projeto envolveu pesquisa em transformação energética, principalmente relacionado à microgeração de energia elétrica, como inovação que pode aliar economia financeira, consciência socioambiental e autossustentável. Existiu inovação na maneira de conduzir o projeto na escola, decorrente das aulas práticas de iniciação técnica, de eletrônica, segurança de trabalho e aprendizagem sobre a utilização correta de ferramentas como; chave de fenda, alicate, aparelho de soldar, solda, e o manuseio de fios. O tema energia renovável abriu um horizonte de possibilidades para o desenvolvimento de ideias e experiências. As discussões sobre o descarte adequado das baterias, fez uma interface com o tema reciclagem, e consequentemente sustentabilidade. Partindo da demanda do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017, o projeto da Raquete de Módulo Solar foi apresentado, como prática científica coletiva, aliando meio ambiente e ciência, com o tema “energia renovável”. O trabalho iniciou-se com um Quiz contendo perguntas sobre o meio ambiente, incentivando a pesquisa, assim os alunos que se sobressaíram e dedicaram foram os participantes do projeto. O projeto denominado “Raquete Solar” conseguiu a segunda colocação no Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017 regional. A interconexão da célula fotovoltaica A energia solar é a energia proveniente da luz e do calor do sol, aproveitada e utilizada por meio de diferentes tecnologias, principalmente a fotovoltaica. A luz do sol, é composta de pequenas partículas de energia solar chamadas de Fótons. As Células Fotovoltaicas são constituídas por, pelo menos, duas camadas de semicondutores de cristal de silício ultrapuro. Uma camada contendo uma carga positiva, o outro uma carga negativa. Quando fótons suficientes são absorvidos pela camada negativa da célula fotovoltaica, os elétrons são libertados do material semicondutor negativo. Devido ao processo de fabricação da camada positiva, estes elétrons liberados naturalmente migram para a camada positiva criando um diferencial de tensão, semelhante à de uma bateria. Quando as duas camadas são conectadas a uma carga externa, que produz uma reação físico-química, os elétrons fluem através do circuito transformando a luz do sol em energia elétrica. A raquete de módulo fotovoltaico é considerada um sistema híbrido de energia solar fotovoltaica, porque é um equipamento que integra o “sistema isolado” com “sistema conectado à rede elétrica”, ou seja, é um sistema conectado à rede elétrica, mas, possui uma bateria para armazenar a energia. Características da raquete Composta por plástico ABS. Bateria de chumbo ácido de alta capacidade 400 mAh. Voltagem de funcionamento: 5V = 500mAh. Energia da fonte de luz: 0.1W e 6 lumens. Voltagem para matar insetos: 2200V. Carregamento Híbrido via Módulo Fotovoltaico e via Cabo Micro-USB Fios de aço e placa PCB. Temperatura de operação: - 10ºC até 45ºC. Autonomia: Quando completamente carregada, pode matar mosquitos por até 10 dias, ou ser utilizada por até 40 horas na função lanterna. Características da Célula/Módulo Fotovoltaico Material da Célula/Módulo Silicone Policristalino, Diseleneto de Cobre. Voltagem/tensão: 0.5V Energia Máxima/potência: 0,43W Atual:0.86ª Eficiência da Célula/Módulo Fotovoltaico
RESULTADOS OBTIDOS
Eficácia da finalidade e funcionamento da Raquete de Módulo Fotovoltaica. Interdisciplinaridade. Desenvolvimento técnico científico. Segunda colocação regional no Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2017. Experiência de Prática Educativa Exitosa pela Prefeitura Municipal de Ibirité – Secretaria Municipal de Educação. Indicação da Coordenação do Projeto Escola Cidadã - Secretaria Municipal de Educação de Ibirité, em inscrever o projeto da Raquete de Módulo Fotovoltaica na 2ª Feira Mineira de Iniciação Científica (FEMIC 2018). Participação na 2ª FEMIC 2018, com o reconhecimento positivo do projeto através do credenciamento para participar da Feira de Ciências de Roraima, 2018. Participação na IV Jornada Pedagógica do Curso de Pedagogia da UEMG/Unidade Ibirité, Marx, 200 anos (1819-2018). A utilização de radiação solar, transformada em energia elétrica, foi uma solução inovadora para gerar carga a uma raquete de combater mosquitos. Aliando uma ação sustentável com a solução de um problema. O projeto favoreceu na conscientização da importância da utilização racional de energia, e da manutenção necessária na qualidade ambiental da escola e da comunidade, além de contribuir para a visão empreendedora e criatividade dos estudantes.
CONCLUSÕES
Os ganhos identificados abordam, a aplicação de conteúdos interdisciplinares, iniciação científica e atividades extraclasse. Criou-se a oportunidade para discutir sobre o nível de conscientização das pessoas em relação ao uso de energia elétrica na escola e em casa. Os estudantes, praticaram com temas transversais, além de estimular a criatividade sobre as possibilidades de projetos, experiências científicas e projetos empreendedoras em energia renovável. Foi despertado a necessidade de mudança de hábitos na geração e usos energéticos. Sob a ótica do constante questionamento “ Porque essa tecnologia não foi aplicada antes? E porque não se aplica em tudo? ” Daí foi lançado o desafio. Por que não fazer? Dessa forma o horizonte de possibilidades foi se abrindo no decorrer do desenvolvimento do projeto e a inspiração surgindo.
REFERÊNCIAS
ATLAS Brasileiro de Energia Solar/ Enio Bueno Pereira; Fernando Ramos Martins; André Rodrigues Gonçalves; Rodrigo Santos Costa; Francisco J. Lopes de Lima; Ricardo Rüther; Samuel Luna de Abreu; Gerson Máximo Tiepolo; Silvia Vitorino pereira; Jefferson Gonçalves de Souza – 2ªed. – São José dos Campos. INPE, 2017. 88p: (E-BOOK). Agência Nacional de Energia Elétrica. Disponível em:
Av 3ª Etapa
Os gêmeos uniram reciclagem, economia e conforto térmico numa só ideia!
Olha a criatividade dos irmãos gêmeos Gabriellen e Diego de Vasconcelos, de 17 anos: eles estavam preocupados tanto com o calor como o destino das embalagens TetraPak. Então, lembraram-se de uma história que escutaram quando eram crianças, de um homem que não precisava usar ventilador por conta das caixas de leite no telhado. E aí tiveram a ideia de colocar essas embalagens sobre as telhas de casa, e assim diminuir o calor dentro dela. Eles também tiveram o apoio da mãe deles, que é professora de Química. “Minha mãe deu uma aula sobre telhados que eram feitos com caixa de leite, mas eram muito caros”, descreve Gabriellen. Gabriellen e Diego são estudantes do Instituto Federal do Ceará, de Aracati, cerca de 150 quilômetros de Fortaleza. Os irmãos apresentaram o plano na feira de ciências da região, que seria utilizar caixas de leite nos telhados e, assim, refletir a luz solar, de forma a reduzir as temperaturas nos lares pelo Brasil. Os jovens estudantes contaram com a ajuda dos professores Sabino, de Matemática, e Carina, de computação, para finalizarem o projeto. Apesar do potencial, a ideia ainda não foi colocada em prática, mas Gabriellen garante que funciona. “Não temos resultados, apenas previsões com base em pesquisa”, diz a estudante. Outro fator positivo, segundo os gêmeos, é que a utilização das caixas contribui na economia da conta de energia. Essa é a primeira ideia de Gabriellen e Diego sobre conscientização ambiental, mas os dois gostam do assunto e querem seguir no caminho para ajudarem mais ainda o planeta. Diego diz que pretende cursar geografia, gestão ambiental ou engenharia ambiental. Gabriellen ainda não decidiu qual curso vai escolher; porém, a certeza é que continuará cuidando da natureza. Esta é ou não é uma história inspiradora?
Disponível em:. Acesso 09 novembros 2018.
1)
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
quinta-feira, 5 de julho de 2018
Ações, reflexões e impactos na comunidade escolar sobre o que foi desenvolvido durante o primeiro semestre do Projeto Escola Cidadã.
Ações,
reflexões e impactos na comunidade escolar sobre o que foi desenvolvido durante
o primeiro semestre do Projeto Escola Cidadã.
O projeto proposto para
a Escola Municipal Professora Carmelita Carvalho - CAIC, constitui uma
sequência de atividades e encontros presenciais com a média de 60 alunos do 7º
e do 9º ano do ensino fundamental, com o objetivo de apresentar um produto
conceitual intangível denominado “Democracia ligado ao meio ambiente do
Município de Ibirité”. Esse projeto combina elementos físicos (utilização das
áreas do parque municipal Novo Horizonte pela comunidade escolar), com
conceitos (planejamento/debates) e eventos (participação na Câmara Municipal de
Ibirité, comemoração da 2ª semana do meio ambiente de Ibirité, festa da Família
CAIC, participação na Câmara Mirim Municipal e futuramente na Câmara Mirim
Federal).
Resolvemos construir um
projeto pedagógico que articulasse educação ambiental à identificação do “Eu” aluno(a)
cidadão(ã), como parte integrante da natureza. Dessa forma compreendendo as
noções básicas relacionadas ao meio ambiente necessários para a democracia
através da responsabilidade de cada um em respeitar o meio, consolidando
valores sociais, assim refletindo em uma representatividade política, direcionada
em defesa do meio natural comum ao povo e essencial à qualidade de vida.
Um
projeto, conforme sintetizado por MAXIMIANO,
É
um empreendimento temporário ou uma sequência de atividades com começo, meio e
fim programados, que tem por objetivo fornecer um produto singular, dentro de
restrições orçamentárias[1].
[1] MAXIMIANO, Antônio
César Amaru.
Administração de projetos: como
transformar ideias em resultados / Antônio César Amaru Maximiano. – 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
Nosso projeto propõe
uma articulação indireta com o projeto do município de Ibirité, “Escola
Sustentável”, a partir das premissas de reconhecer os direitos a ter um
ambiente em equilíbrio com o meio que vivemos. Foi pensado nas práticas do
projeto a sensibilização para o aprendizado ao manejo do solo, melhor
utilização da água e o conhecimento de utilização de espécies vegetais. Essa
proposta materializada no “projeto Horta”, com o propósito de, estimular ao
estudante às práticas de manejo de cultivo e, uso sustentável de áreas naturais.
Dessa forma, podendo ser aplicadas técnicas específicas, que são ensinadas nas
dependências “da horta” do CAIC e futuramente, aplicadas no parque Municipal
Novo Horizonte, de forma a conscientizar a população à melhor conservação da
área protegida.
As ações.
Considerando que é
dever do cidadão ter a consciência política pelas leis e pelas casas
legislativas nos âmbitos municipal, estadual e federal, foi realizado no dia
11/05/2018 a participação dos(as) alunos(as) do 7º e 9º anos do Ensino
Fundamental, da Escola Municipal Carmelita Carvalho Garcia, na Plenária da
Câmara Municipal de Ibirité. Essa participação refere-se a, criar condições
para a iniciação e participação política dos(as) estudantes. Com objetivo de
presenciar e vivenciar a dinâmica de uma plenária pedagógica, promovida pela
Câmara Municipal, dessa forma, conscientizando os(as) alunos(as) para a
valorização dos seus direitos, e o despertar da sensibilização para o reconhecimento
do indivíduo "aluno(a)" como cidadão(ã) "em formação".
Considerando a importância dessa participação, presume-se que os alunos(as) se
envolvam nas decisões que envolvem nossa escola, comunidade, área natural e
nossa cidade. Com o propósito de aprender sobre o Legislativo, os(as) alunos(as),
de acordo com o aprendizado adquirido, irão elaborar um projeto de Lei que
torne possível a consolidação dos direitos e deveres, como conquista política.
Nenhum
saber se forma sem um sistema de comunicação, de registros, de acumulação, que
é uma forma de poder em si mesmo e que está ligado a outras formas de poder.
Por sua vez, o poder não se exerce sem a apropriação e a distribuição de saber.
Ambos, saber e poder, funcionam entrelaçadamente[1]. FOUCAULT.
[1] CASTRO, Edgardo.
Vocabulário de FOUCAULT - Um
percurso pelos seus temas, conceitos e autores/ Edgardo Castro. -2ª ed. – Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2016. Dits
et écrits (Ditos e escritos, volume I). Edição utilizada: Paris, Gallimard,
1994.
A participação dos(as) alunos(as)
do 7º e 9º anos do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professora Carmelita
Carvalho Garcia, foi fundamental na 2ª Semana de Meio Ambiente de Ibirité 2018,
realizada no Parque Ecológico Novo Horizonte. Essa participação na semana de
Meio Ambiente justifica-se devido ao processo de sensibilização e
conscientização relacionado à importância de proteção e manutenção adequada dos
ambientes naturais nos espaços urbanos. Dessa forma promovendo a materialização
do projeto "Escola Cidadã: Democracia ligado ao meio ambiente do Município
de Ibirité". Projeto desenvolvido na escola Municipal Professora Carmelita
Carvalho Garcia, em consonância com a proposta de estreitar os laços entre a
escola - representada pela comunidade ibiritense - e a utilização sustentável
da área natural do parque sem comprometer sua preservação. Dessa forma
evidenciando a proposta do projeto, que visa, propiciar condições de uma
organização cidadã remetendo a questões de caráter ambiental, ético e político
para conciliar interesses diversos.
De forma a assegurar um
bom resultado no projeto Escola Cidadã, a diversidade de especialidades
profissionais é fundamental para a organização e execução do projeto. Dessa
forma foram realizadas atividades internas como, eleições dos líderes de turma,
aulões conceituais, elaboração de projeto de leis, elaboração de relatórios e
manifestações artísticas, com o propósito de contribuir para a criação de uma
linguagem comum e a familiaridade com os princípios democráticos e políticos
do(a) cidadão(ã), no cotidiano.
A preparação do projeto
“Democracia ligado ao meio ambiente do Município de Ibirité” partiu da ideia do
despertar ao pertencimento das áreas naturais públicas à comunidade,
considerando que o poder público apodera dessas áreas, utilizando-se do
funcionamento ideológico para a dominação e dependência do cidadão(ã) diante de
seus governantes. Refletindo sobre dominação e consequentemente dependência do
cidadão, necessariamente pensamos em liberdade.
A
liberdade é a condição de existência do poder e do sujeito. Na falta de
liberdade, o poder se converte em dominação, e o sujeito, em objeto[1].
Para que essa
consciência ambiental se materialize, as atividades tiveram um cunho político
crítico, na prática da interpretação das paisagens e as suas interferências. De
tal modo, foi proposto uma atividade de descrição e/ou interpretação da
paisagem da Serra do Rola Moça, de forma textual e, por meio de ilustração.
Seguindo a temática “político
crítico”, outra atividade foi proposta para os alunos, com o título “A Paz”,
onde os alunos fizeram uma reflexão, materializada por uma produção de texto
seguida de uma ilustração, sobre a violência em nossa comunidade. O resultado
foi um momento de debate sobre a ineficiência da segurança e a falta de paz na
nossa comunidade. Como ação de sensibilização, além da atividade, foi
confeccionado um grande painel contendo os textos e as ilustrações dos(as)
alunos(as), esse painel ficou fixado na área externa da escola na festa da
família.
Considero importante
tornar-se visível que, a linguagem se manifesta para além da distinção entre o
significante e o significado, não ocupando o centro da cena, mas materializando
a realidade social e, por que não, realidade geográfica, vivenciada pelo
indivíduo. A mobilização dos(as) alunos(as) com o foco na cidadania, também
teve a execução de uma produção textual, por cada aluno(a) do 7º ano, seguido
por uma ilustração, sobre o processo “detalhado” – proposta dos(as) candidatos(as),
processo de votação, conferência dos votos, e o desempenho dos(as) eleitos(as)
na sua lida diária - das eleições dos(as) líderes de turma. O resultado das
eleições foi divulgado na Festa da Família, onde os(as) representantes
receberam a posse pela direção da escola.
Impacto na comunidade escolar.
Acredito que o trabalho
com o ensino de Geografia, sempre que possível, deve partir da reflexão do
espaço vivido pelos alunos, dessa forma, instigo os(as)alunos(as) a refletirem
sobre a relação sociedade e natureza, assim interagindo esse conhecimento em
outras disciplinas, questionando e reconhecendo a importância da aprendizagem
em seu cotidiano. Partindo da organização do nosso projeto - onde a Geografia
comunica bem com a Ciências – pensado em abranger as ações na comunidade
escolar e comunidade vizinha à escola, o projeto se articula às práticas de
qualquer outra disciplina, cabendo ao(à) professor(a) inteirar-se do projeto.
Como diagnóstico, temos um resultado positivo na escola pelos(as)
funcionários(as) e professores(as), assim como pela direção, que sempre apoiam
a evolução do projeto. Existe o respeito e valorização da opinião dos colegas e
dos(as) professores(as) diretamente envolvidos.
Temos como fruto
positivo dos impactos na comunidade, a presença do secretário de educação - no
dia da visita dos alunos do CAIC na Câmara Municipal de Ibirité – recebendo a
escola com elogios. O impacto também foi
positivo na comunidade vizinha à escola, notado em fotos e por registros orais,
nos pronunciamentos de dois vereadores de Ibirité e de moradores vizinhos à
área do parque. Foi evidente o envolvimento da secretaria de educação e do meio
ambiente, assim como o interesse de um vereador a se inteirar do projeto do
CAIC , “Democracia ligado ao meio ambiente do Município de Ibirité”.
[...]
A finalidade de ensinar Geografia para crianças e jovens deve ser justamente a
de os ajudar a formar raciocínios e concepções mais articulados e aprofundados
a respeito do espaço. Trata-se de possibilitar aos alunos a prática de pensar
os fatos e acontecimentos enquanto constituídos de múltiplos determinantes; de
pensar os fatos e acontecimentos mediante várias explicações, dependendo da
conjugação desses determinantes, entre os quais se encontra o espacial. A
participação de crianças e jovens na vida adulta, seja no trabalho, no bairro
onde moram, no lazer, nos espaços de prática política explícita, certamente
será de melhor qualidade se estes conseguirem pensar sobre seu espaço de forma
mais abrangente e crítica. [...][1]
Trabalhar com temas
transversais me estimula a buscar a reflexão da realidade da sociedade de onde
eu estiver. Os temas cidadania, democracia e meio ambiente conduzem os(as)
alunos(as) a uma formação que lhes permita viver de acordo com as necessidades
da sociedade onde estão inseridos. Considero isso importante no meu trabalho,
onde a construção da cidadania tornou-se o foco principal do meu ensino. Essa
concepção decorrente da minha participação social e política, que, novamente
cito; acredito, contribuir para a formação cidadã do indivíduo nas práticas
desenvolvidas em sala de aula.
[1] CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escala e construção de conhecimentos. 4ªed. Campinas:
papiros, 2003. P.24.
(Magistério: formação e trabalho pedagógico).
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